Luiz Gonzaga, a principal referência da música pernambucana, foi uma espécie de padrinho do Quinteto Violado. Ao ouvir o arranjo do grupo para o clássico Asa branca, afirmou que aquela era a melhor leitura de sua obra. Gilberto Gil, que acabara de chegar do exílio em Londres, determinado pela ditadura militar, chamou aquela sonoridade de “free nordestino”. Com uma trajetória marcada por trabalhos relevantes, 56 discos lançados, vários prêmios conquistados e incontáveis turnês pelo Brasil e países da America Latina, Europa e África, o Quinteto Violado chega aos 50 anos em franca atividade.

Para dar início à celebração da data, lançou recentemente nas plataformas digitais, pela gravadora Atração Fonográfica, o single Tempo, composição de Dudu Alves, tecladista e diretor musical do Quinteto, que tem como companheiros Marcelo Melo (voz, violão e único remanescente da formação original), Ciano Alves (flauta), Sandro Lins (baixo) e Roberto Medeiros (bateria). Com produção de Pedro Francisco de Souza, a música, uma espécie de repente moderno, que busca valorizar a cultura popular da região e a identidade nordestina. Trecho da letra diz: “Era apenas os cinco rapazes/ E os meninos brincando ali/ E gritavam pro mundo ouvir/ Lá vem os violados/ Lá vem os violados…”

 

Com informações do Diario de Pernambuco

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