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O Brasil deve atingir hoje, ao final do dia, a triste marca de 500 mil vítimas da Covid-19.

A CNBB, Confederação dos Bispos do Brasil, programou orações pelas famílias que sofrem com a perda de tantas vidas.

Movimentos sociais e partidos políticos vão realizar manifestações de protestos em mais de 400 cidades do país contra o governo.

Essas manifestações também vão acontecer em mais de 20 países, na Europa e nos Estados Unidos.

Somente pessoas sem noção, ignorantes e de má fé podem negar que parte da culpa por essa catástrofe é do presidente da República e seus ministros inconsequentes.

A prova maior de que um governante preocupado com seu povo pode salvar vidas, está nos Estados Unidos.

Com Donald Trump na presidência, o país da América do Norte liderava com folga as estatísticas da morte no mundo, em função do coronavírus.

Era um dirigente negacionista, que se posicionava contra o isolamento social e não se preocupou com vacinas.

O povo americano tirou Trump do poder pelo voto, veio Joe Biden, adotou uma postura completamente diferente no combate à doença e os Estados Unidos hoje têm a situação sob controle.

Aqui, com o presidente que temos, uma cópia piorada do líder político americano, a situação chegou a esse ponto e o Brasil virou um pária mundial. Pior do que a Venezuela que alguns tantos temiam, em alguns aspectos mais pobre do que Cuba, aquela ilha comunista castigada desde 1959 por ter ousado desafiar o império americano, ao mesmo tempo que ficou dependente da União Soviética, que nem existe mais.

Restou a Rússia, que está cuidando de sua própria vida.

Os protestos são válidos, apesar do risco de espalhar mais ainda o vírus.

Alguma coisa tem se ser feita contra o pior governo que já se instalou em terras brasileiras, guiado por um presidente insensível, preconceituoso, ignorante e incapaz.

Se o Brasil não mudar de presidente até o próximo ano, como fez os Estados Unidos, irá se deteriorar ainda mais, a pobreza vai aumentar, a desigualdade social também, e teremos uma nação que definitivamente não será levada a sério, repudiada nos quatro cantos do planeta.

500 mil mortes representam quase cinco Garanhuns. Possivelmente mais da metade dos óbitos teriam sido evitados caso se tivessem tomado as medidas acertadas.

Os protestos de hoje acontecem pelos que morreram, mas também para que outras perdas sejam evitadas.

Antes de um Fora Bolsonaro, o povo na rua, em plena pandemia, é um grito pela vida, que está valendo quase nada no mundo atual, no Brasil dos governantes estúpidos, que não estão nem aí para o sofrimento do povo.

*Foto: O Globo

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